Fui tentando entendê-lo assim: aos poucos e ao longe. Decifrá-lo, porque segredo nunca foi meu forte.
Tentei capturá-lo numa conversa distraída, num sorriso despretensioso. Num olhar que só eu captei e registrei. Sob os olhares atentos das minhas lentes disformes. Do meu olhar embaçado e quase sempre equivocado.
Tirei o seu retrato e te guardei em mim, que vinha assim, na minha direção, com um sorriso cheio de paz. Tentando torná-lo pra sempre em mim.
Mesmo que desde sempre eu soubesse que o tempo descolore e apaga as imagens mais doces.
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