quinta-feira, 7 de abril de 2011

:: Heróis

Quando a gente é pequeno a gente tem como heróis o Superman, o Batman, o Homem-aranha e tantos outros. E a gente acha que os heróis são aqueles que vencem sempre, que não erram nunca e que no final sempre resgatam com sucesso a mocinha que corria perigo. Quando a gente cresce, a gente percebe que os heróis e a vida são um pouco mais complexos do que isso. Que algumas coisas não se tratam apenas de sim ou não, de certo ou errado, de vencer ou perder. Que nossos heróis não são aqueles que a gente imaginava quando criança, mas são aqueles feitos de carne e osso, que não são perfeitos, que estão passíveis de erros e acertos, de vitórias e derrotas e que por mais que tentem, às vezes não conseguem alcançar a mocinha dos seus perigos reais.
A gente percebe que nossos heróis nem sempre podem nos salvar, que seus ultrapoderes não garantem a nossa segurança, que suas emoções humanas também nos fere, que nem sempre fazem coisas brilhantes ou extraordinárias.
Nossos heróis, tantas vezes anti-heróis, não se referem aos semi-deuses no céu ou aos homens comuns presos à terra. São aqueles que nos fazem voar, não por terem capas, mas por terem asas para ir além.

Ao meu grande herói, papai.

Nenhum comentário:

Postar um comentário