sábado, 14 de maio de 2011

:: Diluído em água fria

Tem certas coisas que a gente não espera e olhar a verdade pode ser doloroso. Há uma mágoa em mim profunda, um incômodo por ter defendido quem me negou, por ter acreditado em mentiras tão fáceis e em promessas tão rasas. O computador fica aqui olhando pra mim a espera de algo a ser dito, mas eu só encontro silêncio nessa vazio tempestuoso que virou a minha alma. Não há o que ser feito, rompeu, desfez...
Cansei de ser a menina com o coração partido-remendado. Não há sorrisos no meu rosto, nem orgulho no meu discurso, só há em mim agora uma constatação óbvia do impossível, de um dia eu-e-você-nós-dois.
Cansei do meu coração bater forte por coisas erradas, por notícias suas de não vou, ou não posso, por nunca ser você quando o telefone toca ou quando a campainha dispara.
Cansei da sua falta de tempo, de apego e da sua sobra de história.
Eu cansei desse "amor" diluído.

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