Dona dos meus passos e traços,
dona do meu destino e fracassos,
ela me levou a lugares que eu jamais pensei.
Me mostrou e me ensinou coisas que eu detestei.
Me fez conhecer a toda a gente,
tentou me adequar a todos eles,
conheci com ela os anjos e demônios.
Me fez chorar feito criança,
rir como um palhaço,
sonhar como uma louca,
amar feito uma puta,
rezar como uma santa!
Entorpeceu a minha cabeça,
quebrou e colou meu coração,
virou as minhas noites,
perdi e ganhei minhas manhas e manhãs.
Senhora do meu juízo,
lira da minha inspiração,
Gaia de toda a minha perdição!
Nau de toda gente a guiar.
Nau de toda gente a encontrar.
A última, a derradeira,
que sempre me acompanha...
Maldita Esperança!
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