terça-feira, 14 de dezembro de 2010

:: O dono do meu guarda-chuva

E em meio à tempestade ele apareceu: Me oferecendo abrigo com o seu guarda-chuva velho e furado.
E eu sabia que aquele guarda-chuva não me protegeria nem da chuva, nem do vento. Mas no meio daquela confusão de gente vindo e indo contra todos e contra mim, ele parou e me estendeu o braço.
Mesmo diante de toda aquela tempestade...
Ele vinha na direção oposta de tudo, na direção contrária de todos. Daquela correria frenética dos que querem chegar a qualquer lugar e se proteger, e que por ser assim, não chegam a lugar nenhum.
Ele por ter lá seus tantos anos e já alguns cabelos brancos... parou e caminhou comigo. Por saber que andar nessas horas é melhor do que correr, que no fim de tudo, a chuva sempre passa e na manhã seguinte sempre abre um sol bonito.

4 comentários:

  1. Minha amiga...

    Sauade de te ler! Pensei que você tivesse deixado a blogsfera!
    Um beijo e feliz natal

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  2. brigada gente!

    Rockson, saudades de ler seus teztos tb, andei meu off, mas to de volta! passarei lá para lê-lo!

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